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terça-feira, 6 de abril de 2010

Respiração diafragmática, uma forma de lidar com um momento de ansiedade

A ansiedade nos protege de ameaça, bem como nos ajuda a organizar ideias, pensamentos e sentimentos. Porém, quando a ansiedade está muito intensa, ela pode levar a pessoa a se sentir paralisada pelo medo, com sensações corporais desagradáveis e pensamentos catastróficos. Neste sentido, a ansiedade está causando prejuízos à própria pessoa.
 
Para detectar se isto está ocorrendo, a pergunta que você deve fazer é qual o grau de sofrimento que você está tendo em decorrência dela. “A ansiedade está me impedindo de alcançar coisas prazerosas na vida?”. Aí você pensa: “bom posso até mudar minha forma de pensar e agir, mas o que eu faço quando o meu coração dispara, minha respiração fica ofegante, quando eu quero ficar em um lugar e sinto a necessidade de sair correndo ou ainda preciso me movimentar e não consigo?”

Bem, nessa hora o melhor a fazer é começar a respirar com uma respiração diafragmática, ou seja, deixar entrar o ar até o umbigo e esvaziar todo esse ar depois, como se os seus pulmões fossem duas bexigas as quais primeiro você as enche ao máximo e depois as esvazia sem deixar nada de ar dentro delas. Ao fazer essa respiração por apenas quatro vezes, você volta a oxigenar todo o seu corpo e com isso há uma tendência a diminuir a ansiedade e melhorar sua postura corporal.

Esse é o primeiro passo que você pode dar em direção a si mesmo. Começar a prestar atenção em sua respiração. A partir desse passo você estará pronto para olhar à sua volta e começar a conhecer o seu “inimigo” (a ansiedade) a fim de trazê-lo para perto e aprender a lidar com ele, em vez de se deixar dominar por ele. Outras técnicas de relaxamento podem também auxiliar no intuito de tornar claro que ansiedade e relaxamento são estados corporais incompatíveis.

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