Como toda pessoa que se preocupa com a saúde, você viu o calendário de vacinação contra o H1N1 (gripe suína), se dirigiu ao posto mais próximo para tomar a vacina e ficou mais tranquilo por estar protegido contra a doença.
Porém, pouco tempo depois da picada, sentiu dores no corpo e uma sensação de mal estar parecida com a que costuma aparecer quando você está com a gripe comum. É aí que surge a dúvida: mas será que estes sintomas são comuns? Se a situação parece familiar ou ao menos você já ouviu falar de um caso assim, não se preocupe.
Porém, pouco tempo depois da picada, sentiu dores no corpo e uma sensação de mal estar parecida com a que costuma aparecer quando você está com a gripe comum. É aí que surge a dúvida: mas será que estes sintomas são comuns? Se a situação parece familiar ou ao menos você já ouviu falar de um caso assim, não se preocupe.

Variações no processo de produção
Diante da gravidade e da intensidade da epidemia do ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) distribuiu a proteína base da vacina contra o H1N1 para diversas empresas do mundo, na tentativa de conseguir imunizar o maior número de pessoas possíveis contra a doença, porém, apesar das vacinas possuírem esta proteína do vírus, que é obrigatória e padrão para qualquer vacina contra este tipo de gripe, a composição da vacina apresenta algumas diferenças de região para região e isso faz com que os efeitos colaterais provocados por ela variem um pouco.
"O padrão estabelecido pela OMS é de 15 microgramas da proteína retirada do vírus, no entanto, algumas empresas usam um produto químico a base de hidróxido de alumínio (chamado de adjuvante) para potencializar o efeito da vacina, o que explica em partes a variação na manifestação dos efeitos colaterais", explica o infectologista da Unifesp.
Diante da gravidade e da intensidade da epidemia do ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) distribuiu a proteína base da vacina contra o H1N1 para diversas empresas do mundo, na tentativa de conseguir imunizar o maior número de pessoas possíveis contra a doença, porém, apesar das vacinas possuírem esta proteína do vírus, que é obrigatória e padrão para qualquer vacina contra este tipo de gripe, a composição da vacina apresenta algumas diferenças de região para região e isso faz com que os efeitos colaterais provocados por ela variem um pouco.
"O padrão estabelecido pela OMS é de 15 microgramas da proteína retirada do vírus, no entanto, algumas empresas usam um produto químico a base de hidróxido de alumínio (chamado de adjuvante) para potencializar o efeito da vacina, o que explica em partes a variação na manifestação dos efeitos colaterais", explica o infectologista da Unifesp.
Quais são os principais efeitos colaterais?
Em geral o paciente pode apresentar dor local, enjoo, dor de cabeça e uma indisposição muito parecida com a que aparece com a gripe comum. "Tratam-se de sintomas leves, sem grandes complicações que somem sozinhos depois de algumas horas ou dias", explica Celso.
Em geral o paciente pode apresentar dor local, enjoo, dor de cabeça e uma indisposição muito parecida com a que aparece com a gripe comum. "Tratam-se de sintomas leves, sem grandes complicações que somem sozinhos depois de algumas horas ou dias", explica Celso.
Como saber se são apenas efeitos colaterais e não algo mais sério?
Para diferenciar os efeitos colaterais da vacina de outros quadros clínicos, basta prestar atenção no dia em que os sintomas se manifestam e na duração deles: "os sintomas aparecem em no máximo dois dias depois da vacinação e somem em pouco tempo, sem auxilio de medicamento. Caso haja complicações ou o tempo de duração dos sintomas seja maior que isso, procure um médico, mas a probabilidade de desenvolver outra doença logo após tomar a vacina é bem pequena", continua.
Para diferenciar os efeitos colaterais da vacina de outros quadros clínicos, basta prestar atenção no dia em que os sintomas se manifestam e na duração deles: "os sintomas aparecem em no máximo dois dias depois da vacinação e somem em pouco tempo, sem auxilio de medicamento. Caso haja complicações ou o tempo de duração dos sintomas seja maior que isso, procure um médico, mas a probabilidade de desenvolver outra doença logo após tomar a vacina é bem pequena", continua.
Uma pessoa vacinada pode ficar gripada?
O infectologista explica que a capacidade de imunização da vacina é de até 80%, logo, é possível pegar a gripe mesmo tendo tomado a vacina, embora as chances disso acontecer sejam bem menores.
"As pessoas acham que a vacina faz milagres, mas isso não é verdade. Apesar de ser o único caminho para evitar uma epidemia, a vacina não garante 100% de imunização. Por isso, a prevenção é essencial", explica Celso.
A vacina também não protege contra outros tipos de gripe. Além disso, ficar exposto aos demais vírus que atingem o trato respiratório ou a alguma doença que enfraquece o sistema imunológico pode levar o paciente a desenvolver quadros clínicos considerados de risco, aumentando as chances de contrair a gripe H1N1, por isso, é preciso cuidado.
Vacinado sim, doente não!O infectologista explica que a capacidade de imunização da vacina é de até 80%, logo, é possível pegar a gripe mesmo tendo tomado a vacina, embora as chances disso acontecer sejam bem menores.
"As pessoas acham que a vacina faz milagres, mas isso não é verdade. Apesar de ser o único caminho para evitar uma epidemia, a vacina não garante 100% de imunização. Por isso, a prevenção é essencial", explica Celso.
A vacina também não protege contra outros tipos de gripe. Além disso, ficar exposto aos demais vírus que atingem o trato respiratório ou a alguma doença que enfraquece o sistema imunológico pode levar o paciente a desenvolver quadros clínicos considerados de risco, aumentando as chances de contrair a gripe H1N1, por isso, é preciso cuidado.
Uma dúvida muito comum de quem ainda não tomou a vacina contra o H1N1 é a possibilidade de intensificar os sintomas de algum outro quadro clínico em função da vacina.
O infectologista da Unifesp explica que a vacina não tem o poder de intensificar os sintomas de outras doenças, senão os da gripe ou de doenças consideradas de risco como bronquite e outros problemas respiratórios.
"Nestes casos, o recomendado é vacinar o paciente somente depois que a crise passar. Uma pessoa com crise asmática, por exemplo, pode ter este quadro piorado, já que está com a imunidade mais baixa devido à doença", explica Celso.
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